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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Universidades públicas são para os mais carentes?


Estudar, estudar e estudar mais um pouquinho, essa é a rotina de um vestibulando que quer ingressar em uma badalada universidade pública. Porém, assim como muitos concursos o vestibular envolve toda uma história de aprendizado qualitativo, que quando é conquistado em escolas públicas deixa a desejar.


A idéia de se ter uma Universidade de ensino gratuito tem o objetivo inicial de ajudar aqueles que não podem custear os caros estudos, entrentanto a realidade que vemos atualmente é bem diferente. Podemos observar a quantidade de estudantes classe média alta matriculados nessas universidades , isso por conta do ensino escolar privado que permite à esses alunos garantirem uma vaga melhor nos dificílimos vestibulares de instituições pública, o que acaba limitando as vagas para os alunos que realmente precisam, os das classes mais carentes.


Além disso, outro agravante de toda essa situação é o grau de dificuldade que vestibulares como a FUVEST oferecem, são questões que dificilmente um aluno que veio de um ensino escolar público consegue resolver. O que salva esses alunos na hora de passar no vestibular são os cursinhos preparatórios, que garantem alguns pontinhos a mais na média por ensinarem todo o conteúdo dessas provas, contudo, vale lembrar que cursinhos pré-vestibular não são gratuitos.


Enfim, mesmo com os projetos de inclusão social que universidades como a USP veem criando para alunos carentes e com a bonificação que o ENEM vem dando para Universidades Federais, o engresso dos alunos de escolas públicas ainda é menor que a metade dos que vieram de escolas privadas .A grande solução para todo esse gigantesco problema seria o emprego de cotas em universidades públicas, priorizando o ingresso de alunos mais carentes e mudando o quadro que vemos atualmente de extrema desigualdade na educação de nosso país.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Opressão à justiça



Impunidade, segundo muitos dicionários, significa cometer um delito e não ser punido por tal. Algo que parece impossível em meio a uma sociedade onde se tem um poder judiciário, mas que acontece com uma freqüência absurda. Casos de pedófila, ou até mesmo de roubo da verba pública acabam no esquecimento judicial e na liberdade criminal.

Parece que, atualmente, no país, o criminoso não é julgado pelo crime que cometeu e sim pelo poder e status social que possui. Exemplos que
comprovem esse fato são o que não faltam como o
da jovem Angélica Aparecida que em 2006 roubou um pote de manteiga para dar o alimento a sua filha e foi presa imediatamente, enquanto o ex-diretor do jornal “O Estado de São Paulo”, Antonio Pimenta Neves, réu confesso do assassinato de sua namorada em 2000,demorou anos para ser julgado. Há ainda os exemplos de impunidade dos políticos, só nos últimos 19 anos foram 130 processos de crimes contra a administração públicas em que apenas 6 foram julgados e absolvidos.

Isso a que assistimos acaba sendo um festival de atos que estimulam a criminalidade, e que fazem muitos cometerem crimes hediondos com a esperança de serem só mais um dos tantos outros processos que existem no Supremos Tribunal Federal. O sentimento de estar conformado com a realidade assola muitos brasileiros, que por isso não se interessam em saber de que maneira um julgamento grave está sendo tratado, se não for de interesse próprio.

Enfim, existir delitos em uma sociedade é algo ,infelizmente, natural, o que é inaceitável é que muitos desses delitos não tenham a pena adequada. A imprensa já ajuda com a divulgação desses deslizes judiciários, cabe agora ao povo exigir justiça e às autoridades reconhecerem que “todos são iguais perante a lei”, como já diz a Constituição brasileira.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Legalizar é viciar?



Não são mais os Hippies nem a era “paz e amor” que defendem a descriminalização da maconha, atualmente, quem se engaja firmemente nesse protesto são figuras importantes na sociedade como intelectuais e o ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso. Isso fez com que essa discussão aumentasse e fosse levada mais a sério, mas também propiciou grandes debates e revoltas de pessoas as quais alegam que isso trará ainda mais violência para o país.

Só no Brasil 8,8% da população já declaram ter usado pelo menos uma vez a maconha em sua vida, e no mundo o número de usuários da droga chega a 160 milhões de pessoas. Como todas essas pessoas consomem uma droga ilícita? Através do tráfico ilegal , que tem como conseqüências milhares de vítimas de bala perdida por ano. E é nesse ponto que os protestantes à favor da legalização da maconha querem chegar, para eles legalizar significa salvar milhares de vidas ou até mesmo poder usar a maconha como uma erva medicinal. Segundo FHC, por exemplo, legalizar a maconha não teria nada de mais, uma vez que drogas como o tabaco e o álcool ,que também podem ser viciosas, são consumidas livremente no país.

Mas, a legalização da maconha pode sim trazer diversos perigos à sociedade, afinal, tal aprovação aumentaria o uso da droga e conseqüentemente, os crimes a que muitos usuários se submeteriam para sustentarem seu vício. Além disso, não devemos esquecer que a maconha é uma droga que causa o vício,mas também traz diversos problemas a saúde de um indivíduo tais como: a perda de memória, problemas psíquicos e até mesmo esterilidade . A indústria ,inclusive aproveitar-se-ia, assim como se aproveita do livre consumo ao álcool, para criar logotipos e propagandas que estimulassem o uso da maconha.



Dessa forma, legalizar a maconha seria estimular o crescimento do número de internados e doentes pelo vício. O governo poderia amenizar essa situação, proibindo a emenda da legalização e aumentando a fiscalização dos traficantes, que já se tornaram mais poderosos do que a polícia. A droga deveria ser encarada como um mal, somente benéfica para a fabricação de medicamentos, e não como uma forma de relaxar e esquecer dos problemas,semelhante a fama que o álcool já conquistou.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O mal e o bem como exemplos contagiosos.

A infância é um período em que aprendemos a fazer tudo: andar, falar, ler, escrever, adquirir uma maneira de ver o mundo e, principalmente, como agir nele. Obviamente, não aprendemos tudo isso sozinhos e é para esses ensinamentos que contamos com a ajuda de nossos pais. Mas, atualmente muitos destes exemplos são negativos uma vez que, eles são também comandados pela sociedade.

Um exemplo clássico deste fato é a televisão, com o tempo ela ganhou cada vez mais espaço na sociedade e cativou mães,pais e filhos. Ultimamente, a criança passa cerca de 4 horas do seu dia em frente ao televisor, enxergando um mundo que na teoria , tudo pode ser fácil e na prática, é uma verdadeira ficção. Há também, a violência explícita em telejornais que são transmitidos em plena luz do dia e que dão duas noções para uma criança: ou de medo ou de querer fazer igual.

Outro argumento que deve ser levado em consideração é o do exemplo das autoridades do Estado. Afinal, sempre é possível ver estampado nas capas de jornais e revistas, algum escândalo envolvendo um político e seu golpe para desviar a tão suada verba pública. Ou então, algum caso que envolva um representante da Igreja, tanto por motivos de violência sexual quanto por exploração financeira dos fiéis. Tudo isso sem contar, é claro, com o exemplo dentro de casa que muitas vezes é desastroso para uma criança, por inúmeros motivos como a separação dos pais e vícios que trazem violência.

As conseqüência para uma criança que cresce com maus exemplos são as piores: amargura do mundo em que vive, depressão( uma das doenças mais comuns no mundo atual) e até se prende ao álcool ou a droga.Toda a sociedade contemporânea deveria se moldar para realmente mostrar bons exemplos e trazer adultos cada vez melhores, começando pelos passos mais decisivos: fazer o bem e ter honestidade.

Privar o real e selecionar o virtual


“São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas”, essa frase foi retirada do artigo 5° da Constituição democrática do Brasil que foi instaurada em 1989. Mas, com o tempo parece que ela vem se tornando cada vez fraca, principalmente quando o assunto é tecnologia digital. O acesso à Internet conquistado por milhões de pessoas, vem a tornando a vida de muitos um verdadeiro livro aberto, com direito a fotos e conversas expostas em seus perfis que podem ser vistos pelo mundo inteiro.


Espaços para publicar perfis e mensagens pessoais na Internet são o que não faltam, os mais acessados são o Orkut, famosa rede social do site Google, que permite ações como adicionar amigos e participar de comunidades ; o Twitter , rede onde a todo minuto as pessoas podem dizer o que estão fazendo ou o que pensam em poucos caracteres e o Myspace, focado em bandas que desejam divulgar suas músicas na Internet. E esses sites conquistam cerca de 75% a 80% dos internautas, que dizem acessar tais redes por ser uma forma divertida de passar o tempo livre. Segundo, o sociólogo canadense Barry Wellman o que mais nos atrai para as redes sociais é a liberdade que temos para expormos nossa privacidade sem que sejamos surpreendidos pela reação pessoal do espectador.

Mas, a exposição da vida privada na Internet não fica só na distração ou diversão, ela se torna caso sério quando são relatados casos de pedofilia ou até mesmo seqüestro. De acordo com o Ministério Público Federal, de 2007 a 2008 as denúncias de crimes na Internet cresceram 312% só no Brasil, sendo que a maioria delas é de pedofilia. Porém de cada 20 denúncias apenas 4 pessoas são presas, porque somente acesso ao rastreamento do computador o criminoso utilizou ainda é muito vago para as investigações. Muitas empresas, como o próprio Orkut já possuem hoje uma ferramenta para relatar abusos, o que se tornou bnéfico, além também de propiciarem a seus usuários ferramentas que os façam escolher quem poderá ter acesso às suas informações.

Em suma, o mundo cibernético nos traz muitas vantagens como de fazer novas amizades ou até mesmo conquistar um espaço na mídia, porém ele também pode trazer graves crimes que acarretam em grandes traumas. Cabe a cada um ter um maior controle nas informações expostas, aos pais regrarem o acesso de seus filhos e a segurança do Estado se aprofundar nas investigações de crimes da Internet, para que assim as pessoas possam usufruir de tais benefícios.