300 x 250 Ad Space

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Universidades públicas são para os mais carentes?


Estudar, estudar e estudar mais um pouquinho, essa é a rotina de um vestibulando que quer ingressar em uma badalada universidade pública. Porém, assim como muitos concursos o vestibular envolve toda uma história de aprendizado qualitativo, que quando é conquistado em escolas públicas deixa a desejar.


A idéia de se ter uma Universidade de ensino gratuito tem o objetivo inicial de ajudar aqueles que não podem custear os caros estudos, entrentanto a realidade que vemos atualmente é bem diferente. Podemos observar a quantidade de estudantes classe média alta matriculados nessas universidades , isso por conta do ensino escolar privado que permite à esses alunos garantirem uma vaga melhor nos dificílimos vestibulares de instituições pública, o que acaba limitando as vagas para os alunos que realmente precisam, os das classes mais carentes.


Além disso, outro agravante de toda essa situação é o grau de dificuldade que vestibulares como a FUVEST oferecem, são questões que dificilmente um aluno que veio de um ensino escolar público consegue resolver. O que salva esses alunos na hora de passar no vestibular são os cursinhos preparatórios, que garantem alguns pontinhos a mais na média por ensinarem todo o conteúdo dessas provas, contudo, vale lembrar que cursinhos pré-vestibular não são gratuitos.


Enfim, mesmo com os projetos de inclusão social que universidades como a USP veem criando para alunos carentes e com a bonificação que o ENEM vem dando para Universidades Federais, o engresso dos alunos de escolas públicas ainda é menor que a metade dos que vieram de escolas privadas .A grande solução para todo esse gigantesco problema seria o emprego de cotas em universidades públicas, priorizando o ingresso de alunos mais carentes e mudando o quadro que vemos atualmente de extrema desigualdade na educação de nosso país.