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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Opressão à justiça



Impunidade, segundo muitos dicionários, significa cometer um delito e não ser punido por tal. Algo que parece impossível em meio a uma sociedade onde se tem um poder judiciário, mas que acontece com uma freqüência absurda. Casos de pedófila, ou até mesmo de roubo da verba pública acabam no esquecimento judicial e na liberdade criminal.

Parece que, atualmente, no país, o criminoso não é julgado pelo crime que cometeu e sim pelo poder e status social que possui. Exemplos que
comprovem esse fato são o que não faltam como o
da jovem Angélica Aparecida que em 2006 roubou um pote de manteiga para dar o alimento a sua filha e foi presa imediatamente, enquanto o ex-diretor do jornal “O Estado de São Paulo”, Antonio Pimenta Neves, réu confesso do assassinato de sua namorada em 2000,demorou anos para ser julgado. Há ainda os exemplos de impunidade dos políticos, só nos últimos 19 anos foram 130 processos de crimes contra a administração públicas em que apenas 6 foram julgados e absolvidos.

Isso a que assistimos acaba sendo um festival de atos que estimulam a criminalidade, e que fazem muitos cometerem crimes hediondos com a esperança de serem só mais um dos tantos outros processos que existem no Supremos Tribunal Federal. O sentimento de estar conformado com a realidade assola muitos brasileiros, que por isso não se interessam em saber de que maneira um julgamento grave está sendo tratado, se não for de interesse próprio.

Enfim, existir delitos em uma sociedade é algo ,infelizmente, natural, o que é inaceitável é que muitos desses delitos não tenham a pena adequada. A imprensa já ajuda com a divulgação desses deslizes judiciários, cabe agora ao povo exigir justiça e às autoridades reconhecerem que “todos são iguais perante a lei”, como já diz a Constituição brasileira.