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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Legalizar é viciar?



Não são mais os Hippies nem a era “paz e amor” que defendem a descriminalização da maconha, atualmente, quem se engaja firmemente nesse protesto são figuras importantes na sociedade como intelectuais e o ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso. Isso fez com que essa discussão aumentasse e fosse levada mais a sério, mas também propiciou grandes debates e revoltas de pessoas as quais alegam que isso trará ainda mais violência para o país.

Só no Brasil 8,8% da população já declaram ter usado pelo menos uma vez a maconha em sua vida, e no mundo o número de usuários da droga chega a 160 milhões de pessoas. Como todas essas pessoas consomem uma droga ilícita? Através do tráfico ilegal , que tem como conseqüências milhares de vítimas de bala perdida por ano. E é nesse ponto que os protestantes à favor da legalização da maconha querem chegar, para eles legalizar significa salvar milhares de vidas ou até mesmo poder usar a maconha como uma erva medicinal. Segundo FHC, por exemplo, legalizar a maconha não teria nada de mais, uma vez que drogas como o tabaco e o álcool ,que também podem ser viciosas, são consumidas livremente no país.

Mas, a legalização da maconha pode sim trazer diversos perigos à sociedade, afinal, tal aprovação aumentaria o uso da droga e conseqüentemente, os crimes a que muitos usuários se submeteriam para sustentarem seu vício. Além disso, não devemos esquecer que a maconha é uma droga que causa o vício,mas também traz diversos problemas a saúde de um indivíduo tais como: a perda de memória, problemas psíquicos e até mesmo esterilidade . A indústria ,inclusive aproveitar-se-ia, assim como se aproveita do livre consumo ao álcool, para criar logotipos e propagandas que estimulassem o uso da maconha.



Dessa forma, legalizar a maconha seria estimular o crescimento do número de internados e doentes pelo vício. O governo poderia amenizar essa situação, proibindo a emenda da legalização e aumentando a fiscalização dos traficantes, que já se tornaram mais poderosos do que a polícia. A droga deveria ser encarada como um mal, somente benéfica para a fabricação de medicamentos, e não como uma forma de relaxar e esquecer dos problemas,semelhante a fama que o álcool já conquistou.