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sábado, 31 de dezembro de 2011

Balanço de 2011





Primavera Árabe e a descoberta do poder que tem um povo. Conflito na USP e a revolta dos jovens. Posse de Dilma, queda dos ministros e a indignação de um povo. Terremotos, Tsunami, Acidentes Nucleares e a incrível capacidade japonesa de reerguer uma nação. Desabamentos, enchentes e mortes nas grandes capitais brasileiras, o desespero da população.Obama no Brasil, segredos revelados pelo Wikileaks e a morte de Osama. Tragédia em Realengo, mente humana voltando contra sua irmandade. Casamento Real, casamento gay e o amor em todos eles. Perda do rei da Apple, morte da princesa do rock-blues. Tudo isso marcou o inesquecível ano de 2011.

Acreditar que em um ano teríamos nações árabes se revelando contra seus ditadores que permaneceram anos no poder é possível? Sim, se estivermos falando do poder virtual. O ano de 2011 foi marcado sim por diversas rebeldias sociais, mas grande parte dessa união social deu-se a uma ferramenta do século XXI, a internet. Campanhas foram lançadas e aprovadas no maior site de relacionamentos do mundo. Poderíamos até dizer, que se continuar ao exemplo de 2011, os outros anos serão marcados pela conscientização do povo, que chegará mais a internet e menos ao entretenimento, muitas vezes barato, da televisão.

E o que diríamos das tragédias? Dos desastres naturais e humanos que marcaram esse ano? Marcas que deixaram dor em amigos e familiares de vítimas inocentes e até mesmo de crianças. Ou ainda a indignação do povo em ver a tragédia do Ministério brasileiro, convocamos um executivo que confiamos e acabamos vendo verbas de turismo, esporte,trabalho todas desviadas escancaradamente.

Enfim, foi por essas e tantas outras razões que 2011 foi um ano marcante para o Brasil e o Mundo. Um ano em que novamente nos deparamos com a fome, com a impunidade, com a corrupção, mas um ano em que também pudemos enxergar a força da voz de uma nação. Que 2012 venha ainda mais forte e marcante positivamente!

Aline Rodrigues Imercio

*texto publicado no site Observatório da Imprensa: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/_ed675_um_ano_inesquecivel

terça-feira, 12 de julho de 2011

A deficiente educação sustentável




“Ser sustentável’’ essa frase tornou-se quase um clichê de tão expressa em programas de televisão, rádio e campanhas. Mas, embora muitos saibam que a sustentabilidade é algo importante, parte da população ainda não sabe o que significa agir de maneira sustentável. Muitos nem ao menos sabem que esse termo está ligado a preservação dos recursos que exploramos do meio ambiente.

O Brasil, atualmente, por ser um dos países que mais possuem recursos naturais, possui muitos programas em prol da preservação ambiental. Porém, o país ainda peca quanto à formação de sua população a respeito desse tema. A proibição das sacolas plásticas para comercialização é um exemplo claro dessa questão, o país criou uma lei que proibirá o uso das sacolas em mercados , mas, não se preocupou em conscientizar a população sobre quais serão as mudanças com essa proibição, e quais alternativas os cidadãos poderão utilizar para substituir o uso das sacolas plásticas no descarte de lixo, por exemplo.


Conscientizar o cidadão para que ele possa ter atitudes sustentáveis é também fazer o país desenvolver. Em nosso país, por exemplo, o desemprego é uma realidade e um gigantesco problema social, mas , com o serviço informal de “carroceiro’’muitos moradores conseguem garantir o seu pão de cada dia, e conseguiriam ter um salário fixo e um desenvolvimento muito melhor, se o governo regularizasse a situação desses trabalhadores e desse a verdadeira valorização a quem faz um trabalho hoje destacado mundialmente, o da reciclagem.

Enfim, promover atitudes renováveis em um país é implantar leis de preservação, mas, é também fazer a população conhecer os benefícios que terá tratando de seu território. Cabe aos governantes fazerem políticas de planejamento que promovam a educação do brasileiro em relação às atitudes sustentáveis e promover a valorização da reciclagem. Só assim, informando, a tão já prometida política sustentável de reuso, reutilização e reciclagem, poderá ser posta em prática.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Acessibilizar para Socializar



Não é de hoje que a realidade dos deficientes é amplamente discutida no Brasil e no mundo. Só no Brasil, cerca de 15% da população sofre algum tipo de deficiência. Mas, embora nos últimos tempos a sociedade tenha se preparado mais para a participação do deficiente, eles ainda recebem pouca atenção e inclusão em nosso meio.

Nos últimos anos, o governo tem exigido mais que as empresas tenham um programa de empregabilidade para deficientes, construiu rampas de acesso das calçadas às ruas e tem intensificado a fiscalização a locais que não possuem as adaptações necessárias. Contudo, ainda vemos pouca atenção a instituições que ajudem o desenvolvimento e a melhoria do deficiente e que sejam governamentais e a algumas questões de acessibilidade até mesmo nas ruas.

O que o deficiente mais deseja atualmente é que ele possa se adaptar a realidade urbana sem que precise da ajuda de outros. Os deficientes visuais, por exemplo, hoje na Grande São Paulo se eles desejam atravessar uma rua têm que contar com a ajuda de terceiros que passem pelo local e tenham a boa vontade de auxiliá-los, uma realidade que poderia ser modificada se as autoridades do Estado empregassem o simples ato de instalar dispositivos sonoros que avisassem o momento de abertura e fechamento dos sinais.

Enfim, são pequenos atos que o governo pode tomar e que significam muito para que irá os usufruir. Exigir (mesmo que não vivamos na pele essa realidade), cobrar e colaborar com idéias de acessibilidade é a nossa missão. Cumprir com promessas e ajudar para que todos participem da sociedade é a missão de quem elegemos.

Aline Rodrigues Imercio

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Onde está a Paz?


Crianças mortas em pleno horário de aula sem qualquer justificativa, brigas entre adolescentes que acabam em mortes, assaltos seguidos de homicídios, esse é infelizmente o cenário que vemos nos país que dizem ser maravilhoso. A violência urbana vem crescendo em demasia no Brasil, com justificativas ou não, mata-se com uma frieza jamais vista.

O caso que abalou o povo brasileiro do atirador que entrou na escola Tasso da Silveira em Realengo, Rio de Janeiro e matou 11 crianças, levou muitos brasileiros a refletirem a que ponto o clima de guerra invadiu nosso país. Como disse o jornal Diário Pernambucano: “Foram 11 mortos e 190 milhões de feridos”. A população que já sofre com casos de desastres naturais que deixam tantas vítimas, não se conforma com o fato de um rapaz jovem ser capaz e ter a liberdade de invadir uma instituição de ensino que constrói sonhos e matar 11 deles.


E é diante de toda essa tristeza que devemos nos perguntar :Onde está a paz? E onde está a segurança do nosso pais? As mortes acontecem, a comoção nacional se instala, porém, logo nos esqueceremos desse fato e outros piores virão se nada for feito em prol da segurança nacional. Vivemos uma ditadura da violência, onde quem comanda não é a população e sim os criminosos que invadem nossas casas, tomam a vida de familiares e muitas vezes são punidos de maneira branda.


Em suma, o que devemos fazer é não se calar diante de toda essa violência, é preciso cobrar segurança em nosso país, é preciso abrir os olhos das autoridades para que mais que um dia ou uma semana em luto em homenagem as vítimas da violência, tenhamos uma prevenção para que casos piores não ocorram.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Gritos de liberdade dos povos árabes.Será que todos teriam essa coragem?



Ditadura para muitos ocidentais é sinônimo de repressão, de um regime autoritário que vigorou no passado e não tem mais espaço na atual sociedade democrática. Porém, o que muitos não sabem é que ainda existem fortes governos ditadores que fazem com que a população se submeta as suas vontades.
Exemplos claros dessa ditadura ainda vigente no mundo são os governos dos países árabes. Recentemente temos visto nos noticiários as freqüentes manifestações populares que ocorrem no mundo oriental para a derrubada de governos que perduram por mais de 20 anos. A Tunísia foi o país que deu inicio a essa sucessão de manifestações, o povo foi às ruas e derrubou o governo de Zine El Abidine Ben, que já durava há mais de 25 anos. Depois da Tunísia, foi a vez do Egito, que como assistimos, depois de diversas e violentas revoltas conseguiu derrubar o governo de Hosni Mubarak, que durou longos 30 anos.

As conseqüências de se lutar com um governo ditatorial são as mais severas: sites populares tem acesso bloqueado, programas televisivos são monitorados e muitos são mortos de maneira fria e misteriosa. Contudo, mesmo estando cientes de todos os perigos que corriam e que observaram na história mundial, os árabes não tiveram medo e decidiram lutar para que sua nação pudesse ser melhor e menos castigada pelo mal da repressão. E além de egípcios e tunisianos, outros manifestantes começam a aparecer como os da Jordânia e do Iêmen.

O que assistimos desses povos acaba sendo , portanto, um exemplo de garra e amor por sua nação vindo do mundo árabe. E tudo isso, nos faz pensar se em nações como a brasileira o povo seria capaz de reivindicar seus direitos que são roubados por governos corruptos e ditadores.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

O problema dos desabamentos


Catástrofes, mortes em massa e pessoas desabrigadas, esse é o quadro que milhares de brasileiros vêem nos noticiários no início de ano. Mas, ao contrário do que algumas pessoas possam pensar, tamanhas tragédias de deslizamento de terras e cidades completamente destruídas não tem como causa principal as grandes chuvas de verão , e sim a falta de planejamento na ocupação das cidades.

Atualmente o Brasil possui um déficit habitacional que chega a 10 milhões, e tanta gente sem ter onde morar e tendo uma ajuda mínima do governo tem como resultado a construção de casas em regiões chamadas de risco, às margens de rios ou até mesmo no alto de serras e montanhas. A conseqüência dessas ocupações são os desmoronamentos e os deslizamentos de terra que matam tantas pessoas em meados de janeiro.

Porém, mesmo com as conseqüentes tragédias muito pouco se faz para retirar moradores carentes de áreas perigosas. Na última campanha eleitoral, por exemplo, falou-se muito pouco de projetos para a urbanização adequada do país e a prevenção de enchentes. Segundo o professor de engenharia da UFRJ,William Lacerda ,a solução para acabar com essas tragédias seria o governo realizar um mapeamento de risco e tomar medidas para que os moradores saiam dessas áreas, mas, segundo o professor, isso é uma medida que demoraria cerca de 20 anos e que deve ser progressiva de governo para governo, o que dificilmente ocorre.

Enfim, enquanto os governos federal e estadual não agirem conjuntamente para deter essas catástrofes que mais do que casas destroem vidas, o Brasil ainda continuará vendo o mesmo quadro se repetir todos os anos. É preciso cobrar dos governantes para que pessoas que ocupam áreas serranas possam ter alternativas de moradia.