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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Universidades públicas são para os mais carentes?


Estudar, estudar e estudar mais um pouquinho, essa é a rotina de um vestibulando que quer ingressar em uma badalada universidade pública. Porém, assim como muitos concursos o vestibular envolve toda uma história de aprendizado qualitativo, que quando é conquistado em escolas públicas deixa a desejar.


A idéia de se ter uma Universidade de ensino gratuito tem o objetivo inicial de ajudar aqueles que não podem custear os caros estudos, entrentanto a realidade que vemos atualmente é bem diferente. Podemos observar a quantidade de estudantes classe média alta matriculados nessas universidades , isso por conta do ensino escolar privado que permite à esses alunos garantirem uma vaga melhor nos dificílimos vestibulares de instituições pública, o que acaba limitando as vagas para os alunos que realmente precisam, os das classes mais carentes.


Além disso, outro agravante de toda essa situação é o grau de dificuldade que vestibulares como a FUVEST oferecem, são questões que dificilmente um aluno que veio de um ensino escolar público consegue resolver. O que salva esses alunos na hora de passar no vestibular são os cursinhos preparatórios, que garantem alguns pontinhos a mais na média por ensinarem todo o conteúdo dessas provas, contudo, vale lembrar que cursinhos pré-vestibular não são gratuitos.


Enfim, mesmo com os projetos de inclusão social que universidades como a USP veem criando para alunos carentes e com a bonificação que o ENEM vem dando para Universidades Federais, o engresso dos alunos de escolas públicas ainda é menor que a metade dos que vieram de escolas privadas .A grande solução para todo esse gigantesco problema seria o emprego de cotas em universidades públicas, priorizando o ingresso de alunos mais carentes e mudando o quadro que vemos atualmente de extrema desigualdade na educação de nosso país.

7 comentários:

  1. e dizem que a educação é pra todos...todos tem direitos...e complicado...

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  2. Infelizmente, no nosso pais, o que se fala, nao se cumpre, só se cumpre quando algum "superior" é prejudicado... ou seja, aqui é 8 ou 80...

    da uma passada por la:
    http://onlylittlewords.wordpress.com/
    bjos

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  3. Hoje não poderia ser outro comentário.
    Passo para lhe desejar um Feliz Natal e que 2011
    lhe traga muita paz, alegria e felicidades.
    Abraço

    William
    www.tocadowilliam.com

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  4. Infelizmente não a maioria e composta por classe média/alta ..

    Bjos

    www.garotaantenada.com.br

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  5. Muito boa a sua abordagem do assunto, parabens.

    Mas eu (estudo em universidade federal e vim de escola publica - sei que a maioria não vem) discordo do sistem de cotas.
    A ideia das cotas até é boa, mas eu acho que isso significaria corrigir a educação no lugar errado. A correção deveria ser feita la nas creches publicas, no ensino fundamental publico, pois é isso que forma a pessoa pra vida. corrigindo o ensino publico básico, as cotas nem seriam necessárias.

    parabens mais uma vez, vou seguir

    http://www.thenerdsarecool.blogspot.com/

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  6. Olha, esse assunto é complicado. Sempre estudei em escola particular, mas daí pra uma faculdade já complica. Fazer curso superior numa faculdade particular é muito caro! Dependendo do curso, dá cinco vezes mais que a matrícula... Acho errado esse discurso de que faculdade pública é pra quem sempre estudou em escola pública. Faculdade pública é pra quem não tem condição de estudar em faculdade particular. Estudei a vida inteira em escolas particulares, e estou esperando resultados de vestibulares de faculdades públicas, porque não cabe no orçamento da minha família uma faculdade particular. Estou errado? A alternativa seria parar de estudar. Não quero parar. Sou brasileiro, pago impostos e tenho direitos também.

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  7. Corrigindo: "dependendo do curso, a mensalidade da faculdade dá cinco vezes a mensalidade da escola de ensino médio". Escrever sem revisar é duro...

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