300 x 250 Ad Space

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Censura no poder social do jornalista



Passar informações ao cidadão comum. Essa é a função primordial do jornalismo e da mídia. Mas, repassar notícias é uma tarefa muito mais espetaculosa e trabalhosa, do que se pode imaginar. A responsabilidade de informar é também a responsabilidade de selecionar, o que deve ou não ser divulgado. E será que o sempre nos é repassado o que devemos saber?Talvez, nem sempre...

Recentemente alguns casos de jornalistas mortos vêm aparecendo, mortes que

ocorrem de maneira misteriosa e que podem ser ocasionadas por pessoas que não gostariam que a carreira desses jornalistas questionadores tivessem existido. Tudo isso, porque muitas vezes esses profissionais da verdade cumprem com seu papel de fazer desenvolver a sociedade, e de mostrar ao público o quanto os direitos são postos a fogo pelas próprias autoridades.

Tal fato faz com que pensemos que a mídia pode sim ter um papel muito impor

tante no desenvolvimento social, um papel de mostrar a verdade que muitos desejam que seja oculta. O que faz salientar que aquele desejo dos jornalistas iniciantes de “construir um mundo melhor”, pode sim fazer algum sentido. Mas, o problema está nos percalços que se pode encontrar pelo caminho. Os jornalistas chegam a serem mortos por ‘falarem’ ou “descobrirem’ demais.


A grande questão é que nossa sociedade se importa muito mais em formar trabalhadores braçais e operários do que pensadores e questionadores. E então é ai que a mídia e os grandes intelectuais entram, a fim de informarem e mostrarem que as bondades do governo poderiam ser muito mais firmes e não intencionárias.

Desenvolver a sociedade é formar pessoas que questionem o seu poder como cidadão, uma população que não se cala e sabe bem dos seus direitos. Porém, mais do que educar é preciso informar desse poder, e nem sempre isso é permitido. Informar o certo de direito significa mostrar o errado que está sendo feito, e nem sempre jornais, telejornais têm a coragem de denunciar e acabarem sendo inocentemente processados.


Aline Rodrigues Imercio

Nenhum comentário:

Postar um comentário